Sem acordo sobre reajuste salarial, servidores municipais de Limeira iniciam paralisação

Segundo o sindicato, em mesa de negociação a prefeitura ofereceu 5,77% de reajuste, mas a categoria reivindica 15%. Trabalhadores estão reunidos em frente ao Paço Municipal. Servidores de Limeira iniciam paralisação
Gustavo de Sousa/Arquivo pessoal
Parte dos servidores municipais de Limeira (SP) iniciaram uma paralisação na manhã desta segunda-feira (13), devido à falta de acordo quanto ao reajuste salarial da categoria neste ano.
Na última semana o Sindicato dos Funcionários e Servidores Públicos Municipais de Limeira (Sindsel) informou que, em mesa de negociação, a prefeitura ofereceu 5,77% de reajuste, mas a categoria reivindica 15%.
Já a prefeitura informou, também na última semana, que propôs um reajuste do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de março de 2022 até fevereiro de 2023, de 5,63%, e que o índice de março só seria divulgado por volta do dia 10.
Segundo a presidente do Sindsel, Eunice Lopes, os trabalhadores estão reunidos em frente ao Paço Municipal. Ela afirmou que o grupo tenta uma negociação.
Segundo ela, a maior parte dos servidores paralisados são da educação, em que 90% dos trabalhadores aderiram à greve. São cerca de 1.500 pessoas paradas. Funcionários da Saúde também participam do movimento.
A Prefeitura de Limeira não informou se a paralisação afeta as aulas nas escolas municipais ou a quantidade de servidores em greve.
Liminar
Na última sexta-feira (10) a prefeitura informou em nota que conseguiu uma liminar que determina a manutenção de 100% dos servidores municipais em serviços considerados essenciais. Em caso de descumprimento, o Sindsel deve pagar uma multa diária de R$ 50 mil.
A juíza da Vara da Fazenda Pública de Limeira, Sabrina Martinho Soares, argumenta que há um “perigo de dano concreto” na paralisação.
Segundo a decisão, o dano se dá “notadamente com relação aos serviços relacionados à educação, saúde, transporte e segurança da população”.
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13/03/2023 14:36

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