Do Guarujá até o Rio Grande do Sul, Caio e Carolina já fizeram toda a costa do Panamá. Caio também já atravessou o Atlântico Norte, há três anos. Irmãos decidem morar no barco da família para manter embarcação e atravessam o Brasil e o mundo
O Globo Repórter desta sexta-feira (10) mostrou os nômades modernos, que levam a casa nas costas, pela estrada, pelo mar, não importa o destino (veja a íntegra). A busca é pelo autoconhecimento e felicidade. Dois irmãos, por exemplo, decidiram ir morar no barco da família, quando perceberam que estava inviável mantê-lo à distância. Em empregos temporários, eles atravessam o Brasil e o mundo.
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Caio Henrique Galvão, de 28 anos, e sua irmã Carolina Galvão, de 25 anos, usaram todo o dinheiro que tinham numa reforma, há seis anos. O veleiro Beluga é como um álbum de infância. Eles guardam fotos da família mineira, de Uberlândia, no barco que ficava em Ilha Bela, litoral paulista. A embarcação tem três quartos e dois banheiros. O fogão mexe junto com as ondas do mar. Os painéis solares garantem energia e, na caixa d’água, cabem 400 litros.
Equipe de reportagem em barco em Paraty, litoral do RJ, durante gravação
Globo Repórter
Caio é um apaixonado pelo mar, pela vida a bordo. Ele e a irmã fazem trabalhos de delivery de embarcações. “Um dono de barco, em certo local, precisa levar esse barco para outro local. Ele contrata um skipper, que é a função que a gente desempenha”, explica Caio.
Do Guarujá até o Rio Grande do Sul, eles já fizeram toda a Costa do Panamá. Caio também já atravessou o Atlântico Norte, há três anos.
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Irmãos decidem morar no barco da família para manter embarcação e atravessam a costa do Brasil e o mundo
