Com estética opulenta e focada no audiovisual, Marisa Monte retorna à Bahia com turnê ‘Portas’: ‘é uma alegria especial pra mim’

Artista se apresenta em Salvador, na Concha Acústica do TCA, neste final de semana. Com estética opulenta e foco no audiovisual, Marisa Monte retorna turnê ‘Portas’ à Bahia
Leo Aversa
A turnê “Portas”, de Marisa Monte, é um espetáculo audiovisual. Seja na tela, pelos clipes, ou no ao vivo, durante os shows, a opulência é bem pensada e executada. E o talento musical da artista é a cereja desse bolo com toda a estética “bold glamour” apresentada.
Em Salvador, a apresentação de Marisa, na Concha Acústica do Teatro Castro Alves, neste sábado (25), teve ingressos esgotados. Para satisfazer o desejo do público, a cantora abriu uma nova data de sessão no domingo (26), no mesmo local.
Com estética opulenta e foco no audiovisual, Marisa Monte retorna turnê ‘Portas’ à Bahia
Leo Aversa
Feira de Santana foi contemplada dias antes, na última quinta-feira (23). O g1 fez uma entrevista exclusiva com a artista, que falou sobre a montagem do espetáculo, a preparação para cantar na Bahia, e a participação dela no Festival de Inverno de Vitória da Conquista, em 25 de agosto.
g1: A turnê “Portas” tem uma estética diferenciada, uma opulência e, ao mesmo tempo, um frescor, refletido inclusive nos seus clipes. Como foi chegar nesse conceito?
Marisa Monte: O show é um meio audiovisual onde se pode contar com as imagens para potencializar o sentido das palavras cantadas e a comunicação com público. É uma extensão natural da minha expressão musical. Gosto de promover o diálogo com criadores de outras áreas como direção de arte, iluminação, projeção, programadores, cenógrafos, cenotécnicos etc.. para ir além do som e tornar a experiência mais completa.
Com estética opulenta e foco no audiovisual, Marisa Monte retorna turnê ‘Portas’ à Bahia
Leo Aversa
g1: No YouTube, você tem publicado uma webserie da turnê. Foi uma forma pensada para conectar públicos e propostas diferentes?
MM: A internet encurtou a distância entre o público e os artistas, tornando a comunicação direta com fóruns, mensagens e postagens em tempo real, mas, dentro disso, existem muitas formas de estar nas redes, e o mais importante continua sendo criar uma linguagem e um jeito próprio de existir.
g1: Agora em março, você leva a turnê para Feira de Santana e Salvador. Na capital baiana, inclusive, os ingressos esgotaram. Em agosto, “Portas” será apresentada novamente na Bahia, no Festival de Inverno de Vitória da Conquista. É diferente a preparação?
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Leo Aversa
MM: Não, a preparação dos shows está basicamente a mesma. Passagem de som, viagem, mala, aeroporto, ensaios e o cuidado com o meu corpo físico, já que o meu instrumento, a voz, é orgânico e depende do meu bem-estar e da minha saúde. Descanso, hidratação, ar puro, comida frugal e pouco ar-condicionado.
g1: O que você espera da recepção do público na Bahia?
MM: Depois da minha última turnê, “Verdade, Uma Ilusão”, fiz vários projetos colaborativos. Um show no BAM Brooklyn Academy of Music, em Nova York, uma turnê com Paulinho da Viola, um álbum inédito e uma turnê com os Tribalistas. Lancei também o projeto “Cinephonia”, e esse álbum inédito “Portas”. Essa é a segunda vez que me apresento em Salvador com esse show com o qual estou viajando pelo Brasil, Europa e Estados Unidos há um ano. Cantar em Salvador, na Concha Acústica, para o público baiano, é sempre uma alegria especial pra mim”.
g1: O público sabe da sua parceria e amizade com Carlinhos Brown, com quem você manteve o grupo Tribalistas por muitos anos. Com um retorno à Bahia, você poderia listar artistas da terra que te influenciam, além dele?
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Leo Aversa
MM: Ente tantos maravilhosos criadores baianos, fundamentais pra cultura brasileira, tem Dorival Caymmi, João Ubaldo Ribeiro, Jorge Amado, Carybé, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Maria Bethânia, Gal Costa, Tom Zé, João Gilberto, Cezar e Roberto Mendes, Glauber Rocha, Batatinha, Itamar Vieira Júnior, mestre Didi, Moraes Moreira e os Ticoãs,
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Leo Aversa
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25/03/2023 09:00

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