Especialistas avaliam que situação epidemiológica do estado é de estabilidade e orientam que população continue se vacinando e mantendo cuidados necessários para evitar infecção. Homem é vacinado contra Covid em Maceió
Secom Maceió
Mais de três anos após a confirmação do primeiro paciente infectado por Covid em Alagoas, o estado apresenta uma tendência de estabilidade no número de casos, com baixo índice de transmissão. Apesar disso, infectologistas alertam para a necessidade de manter os cuidados com a chegada do outono, quando há um aumento de casos de síndromes respiratórias por causa do período chuvoso.
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“Estamos em um momento de estabilidade há algumas semanas e isso é positivo. Estamos há vários dias sem óbitos. Também houve uma redução no número de pacientes internados. Isso significa que a taxa de transmissão está baixa, mas não é zero”, afirmou o chefe do Gabinete de Combate à Covid-19 da Secretaria de Estado da Saúde, Renee Oliveira.
O número de casos e de mortes por Covid vem diminuindo a cada ano. No primeiro trimestre de 2023, Alagoas registrou 20 vezes menos casos e 10 vezes menos mortes em comparação com o mesmo período do ano passado.
Para o infectologista Fernando Maia, o avanço da cobertura vacinal teve um papel fundamental na diminuição desses números.
“O número de casos tem diminuído devido ao momento epidemiológico que estamos vivendo e graças à vacinação, que avançou bem. Apesar das fake news sobre vacinação, o número de vacinados cresceu substancialmente e isso é muito bom”, analisa o infectologista.
Período chuvoso e as síndromes respiratórias
Embora a pandemia esteja sob controle no estado, os dois infectologistas ouvidos pelo g1 alertam para o risco maior de contágio durante o outono, quando há um aumento no número de casos de síndromes respiratórias.
“Vamos aguardar final de abril e em maio [quando] deve começar a ter o aumento nos casos de síndrome respiratória, que é comum nessa época. [Aumentam] casos de gripe, de resfriado, vamos observar se vai ter aumento dos casos de Covid ou não”, explicou Fernando Maia.
O infectologista ressalta que o vírus da Covid continua circulando. Por isso, é necessário manter alguns cuidados.
“Ainda tem muita gente que não se vacinou ou que tomou só uma ou duas doses e isso não é suficiente para controlar a disseminação da doença. É muito importante que todos se vacinem para que a gente possa ter a tão sonhada ‘imunidade de rebanho’ e para que a gente possa voltar a ter a nossa vida normal”, alerta.
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