Zélia do Prato é uma das atrações de encontro para promover a cultura popular em Belo Horizonte

Grupos Herança Ancestral e Clã Sambadeiras de Minas celebram aniversário com oficinas e shows Zélia do Prato mantém viva a tradição do samba de roda do Reconcâvo Baiano
Renato Santos/Divulgação
Para comemorar o aniversário de nove anos do grupo Herança Ancestral e de três anos do Clã Sambadeiras de Minas, Belo Horizonte recebe a partir desta terça-feira (7) as presenças baianas de Mestra Zélia do Prato, Mestre Gato Goés e Any Manoela Freitas.
O evento intitulado “Unindo Saberes” tem o propósito de promover a troca de experiências entre as culturas populares da Bahia e de Minas Gerais.
Ao longo da semana estão programadas várias atividades, gratuitas ou a preços populares, para celebrar esse encontro, por meio de oficinas, rodas de conversa e apresentações culturais.
Quem é quem?
Zélia Maria Paiva Souza, mais conhecida como Dona Zélia do Prato, é uma das principais mestras sambadeiras em atividade do Recôncavo Baiano. Nascida e criada em São Brás (Santo Amaro/BA), aprendeu o samba com a mãe e a avó, nas vivências de samba de roda na Bahia, e continua sambando até hoje no auge dos seus 73 anos de idade.
“O Samba Chula pra mim é alegria, vida, saúde, é tudo na minha vida. Eu amo o Samba Chula!”, diz Dona Zélia do Prato.
Mestre Gato Góes atuou profissionalmente como músico e dançarino em diversos espetáculos na Europa
Marcelo Cristal/Divulgação
O filho do Mestre Gato iniciou sua carreira em 1959, atuando na Academia Baiana de Capoeira, dirigida por seu pai, um dos grandes mestres e ícones da Capoeira no mundo. Mestre Góes também estudou dança e percussão, e 10 anos mais tarde residiu na Europa, atuando profissionalmente como músico e dançarino em diversos espetáculos. Atualmente, Mestre Gato Góes, que retornou ao recôncavo, segue seu legado por meio do Projeto “Tokigunga Ateliê”, que tem como diretriz principal a preservação do legado da Capoeira Angola, com destaque para o berimbau.
Neta de Dona Dalva, Any Manuela também é especialista em gestão cultural pela Universidade do Recôncavo Baiano
Juliana Farias/Divulgação
Any Manoela Freitas foi criada em uma família de sambadores. Iniciou suas atividades no samba de roda mirim Flor do Dia, ponto de partida para o trabalho de memória e continuidade do samba de roda tradicional. Mais tarde passa a integrar o samba de roda Suerdieck, também conhecido como Samba de Dona Dalva. Com a vivência, acompanha a sua avó Dona Dalva em ações educativas como palestras, oficinas e seminários, traçando assim o mesmo caminho de transmissão e ensinamentos da cultural local em escolas municipais.
Programação
As oficinas estão previstas para os dias 7 e 8 de março. Já as rodas de conversa e vivências serão realizadas na próxima sexta (10) e sábado (11). O encerramento será no domingo (12) com apresentação dos grupos Herança Ancestral e Clã Sambadeiras de Minas, junto aos três convidados.
Detalhes da programação pelos telefones: (31) 985547061 (Danilo Amarelo) e (31) 983243818 (Chica Reis)
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07/03/2023 09:00

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