O evento, um dos maiores de inovação e tecnologia do mundo, foi realizado nesta semana em Porto Alegre. O tema deste ano foi a sustentabilidade. South Summit abre espaço para empresas de tecnologia
Um dos maiores eventos de inovação e tecnologia do mundo, realizado nesta semana em Porto Alegre, criou pontes entre investidores e empresas recém-criadas.
O aplicativo faz uma leitura do rosto e em segundos dá o resultado.
“Aqui está a sua frequência cardíaca. Ele vê como é que estão seus batimentos. Ele vê se você tem arritmia”, explica o criador.
A plataforma foi desenvolvida por Leandro Rubio, que é cardiologista, como suporte em saúde para empresas. A startup é uma das que participam do South Summit.
“A gente criou ela para cuidar da saúde das pessoas de uma maneira integral. Da saúde mental, da saúde física, da saúde nutricional. Com isso, a gente vai promover a saúde e prevenir doenças”, diz Leandro. .
A proposta ali é conectar quem tem a ideia e quem tem dinheiro para investir. Este ano, mais de 2 mil startups, de 86 países se inscreveram para participar – o dobro de 2022.
Elas precisam apresentar a proposta para uma banca de avaliadores e investidores. No final, cinco startups vão ser selecionadas. A expectativa é receber o aporte financeiro que falta para conquistarem de vez o mercado.
A feira, que era realizada na Espanha, acontece em Porto Alegre pelo segundo ano e atrai gente do mundo todo. Eugênia e Stuart tem uma empresa que oferece soluções para reduzir o custo do transporte público na Inglaterra e foram conhecer o evento.
“Eu acho que o Brasil tem um mercado bom, comparado ao Reino Unido. Tem crescido bastante e nós estamos para avaliar oportunidades e ver onde podemos chegar”, conta a empresária.
O tema de 2023 foi a sustentabilidade. Um dos finalistas de 2022 na competição de startups foi o responsável pela reciclagem do lixo até das lixeiras de papelão.
Mas o South Summit foi bem além, atraiu cerca de US$ 60 bilhões em fundos de investimento, dispostos a apostar em novas ideias. Uma oportunidade também para a inovação que acontece nas periferias, um mercado que cresce e, segundo a Central Única das Favelas, reúne pelo menos 20 mil iniciativas por todo o Brasil.
“A inovação é muito mais uma característica da favela, como sobrevivência. Então, a gente pode ter muitos negócios diferentes. Na medida em que as pessoas se qualifiquem, entendam como é que o asfalto está fazendo, a gente começa a construir novas referências e novas qualidades para o que a gente está fazendo. Interagindo com o mesmo automaticamente como asfalto, fazendo com que o país cresça muito”, afirma Celso Athayde, fundador da Central Única das Favelas.
O CEO Tomás Gautier está na expectativa. Ele criou uma plataforma que conecta caminhoneiros e quem precisa transportar cargas. Já são 200 mil motoristas cadastrados.
“Hoje estamos falando de 2,4 milhões de caminhoneiros que rodam o Brasil inteiro. A gente quer impactar positivamente essas mais de 2 milhões de pessoas”, diz ele.
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