Homem é torturado até a morte e tem o corpo queimado após briga por causa de mulher em festa em Goiânia, diz delegado

Vítima teve o corpo abandonado às margens da Avenida Marginal Botafogo. Quatro dos cinco suspeitos de cometer o crime possuem passagens pela polícia, de acordo com o delegado. Antônio Rodrigues dos Santos, de 46 anos, em Goiânia, Goiás
Divulgação/Polícia Militar
Dois homens e uma mulher foram presos suspeitos de torturar, matar e queimar o corpo de um homem, de 46 anos, em Goiânia. Segundo o delegado Alexandre Bruno, Antônio Rodrigues dos Santos estava desaparecido desde o dia 25 de março, após ter o corpo abandonado às margens da Avenida Marginal Botafogo, no Jardim Goiás. A polícia procura por outros dois suspeitos de participar do crime.
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Como as identidades dos suspeitos não foram foram reveladas, o g1 não conseguiu localizar as defesas deles para que se posicionassem até a última atualização desta reportagem.
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O delegado conta que Antônio estava em uma festa no setor quando “mexeu” com a mulher de um dos suspeitos. O grupo, então, se uniu para cometer o crime, como uma forma de vingança contra a vítima. O corpo do homem foi encontrado nesta terça-feira (28), três dias depois do desaparecimento.
“Eles ceifaram a vida da vítima por meio de estrangulamento. Logo depois de torturar e matar a vítima, eles a levaram para o local. Lá, eles atearam fogo no corpo do homem para dificultar a sua identificação”, contou.
Alexandre afirma que com a ajuda da Polícia Militar (PM) e da Polícia Penal, a corporação conseguiu encontrar um dos suspeitos que usava tornozeleira. O homem, que já possui passagens por roubo e tráfico de drogas, foi peça fundamental para chegar aos outros envolvidos.
Ao ser preso, de acordo com o delegado, ele confessou o crime e entregou dois dos quatro comparsas, além de indicar o local onde haviam abandonado o corpo de Antônio.
“Chegamos até eles após um levantamento técnico e, ao serem presos, conseguimos desvendar todo o crime. Todos os suspeitos, exceto a mulher, possuem passagens pela polícia”, afirmou.
Caso sejam condenado, cada membro do grupo pode pegar uma pena de até 41 anos de prisão pelos crimes de tortura, homicídio qualificado e ocultação de cadáver, de acordo com Alexandre.
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