Dengue teve queda no registro de casos notificados e confirmados nas primeiras 11 semanas do ano, conforme a Saúde Estadual. Gurupi faz primeiro levantamento sobre índice de infestação da dengue
Reprodução/TV Anhanguera
Entre as doenças transmitidas aos seres humanos através do mosquito Aedes aegypti, a chikungunya e a zika estão com os números de notificações e confirmações mais altos em 2023, em comparação com o ano passado. A situação se agrava durante o período chuvoso, em que o foco de proliferação das larvas do mosquito, a água parada, é encontrado em maior quantidade, principalmente dentro das casas.
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Conforme o levantamento sobre os números das chamadas arbovirores, da Secretaria Estadual de Sáude (SES), a chikungunya teve, entre os dias 1º de janeiro e 18 de março, 4.793 casos notificados. Esse dado já apresenta um aumento de 255,6% em relação ao mesmo período de 2022, que teve 1.348 notificações.
Com relação às confirmações, são 1.581 pessoas de 22 municípios tiveram o diagnóstico positivo através de exames laboratoriais e clínicos. O aumento em comparação com 2022 é de 214% (504 casos confirmados).
Felizmente, nenhum cidadão perdeu a vida por causa da doença. Mas outro dado do levantamento é que com relação aos casos prováveis, que englobam todas as notificações, exceto os descartados, são 2.935 casos em 2023, contra 584 em 2022.
Confira o levantamento da SES aqui.
Zika
Os casos de zika, que também é transmitida pelo Aedes aegypti, começaram a ser registrados desde 2 de janeiro. Desde então, já são 1.457 notificações de pacientes que apresentaram sintomas da doença. Isso representa um aumento de 181% se comparado a 2022, que teve 518 notificações nas primeiras 11 semanas do ano.
Um dado que ameniza a situação é das confirmações. No período, tanto em 2023 quando em 2022 houve apenas dez pessoas confirmadas com a zika. Ou seja, não houve aumento. Os pacientes foram diagnosticados em cinco cidades.
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Dengue
A dengue tem a maior incidência de casos, mas neste ano tanto notificações quanto confirmações apresentam redução em relação a 2022. Entre a 1ª e a 11ª semana do ano, 700 pessoas tiveram dengue no estado e 55 municípios. No ano passado, no mesmo espaço de tempo, foram 9.597 confirmações. A redução é de 92,7%.
Quanto às notificações, são 6.980 contra 18.918 do ano passado, resultando na redução de 63,1%.
Entretanto, há dois óbitos que podem ter sido causados pela dengue em Porto Nacional e Wanderlândia, e estão em investigação, informou a Saúde Estadual.
Cuidados
Barrar qualquer objeto que possa acumular água parada é a forma mais eficaz de evitar a proliferação do Aedes.
Veja como evitar focos do mosquito:
Evite usar pratos nos vasos de plantas. Se usar, coloque areia até a borda;
Guarde garrafas com o gargalo virado para baixo;
Mantenha lixeiras tampadas;
Deixe os tanques utilizados para armazenar água sempre vedados, sem qualquer abertura, principalmente as caixas d’água;
Plantas como bromélias devem ser evitadas, pois acumulam água.
Trate a água da piscina com cloro e limpe-a uma vez por semana;
Mantenha ralos fechados e desentupidos;
Lave com escova os potes de comida e de água dos animais, no mínimo uma vez por semana;
Retire a água acumulada em lajes;
Dê descarga, no mínimo uma vez por semana, em vasos sanitários pouco usados e mantenha a tampa sempre fechada;
Evite acumular entulho, pois podem se tornar criadouros do mosquito.
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