Segundo o biólogo Gilberto Duwe, ela regurgitou o animal logo após ser capturada em Jaraguá do Sul. Uma cobra da espécie jararacuçu, a mais peçonhenta encontrada no sul do país, foi encontrada tentando atravessar uma rua de Jaraguá do Sul depois de comer uma ratazana. A “refeição” foi percebida pela dilatação do abdome do animal (veja o vídeo acima).
Segundo o biólogo Gilberto Duwe, ela regurgitou o animal logo após ser capturada. Esse é um comportamento comum, afirma o especialista.
“Ela se sente ameaçada e, para poder fugir mais rapidamente, acaba regurgitando o alimento ingerido”, explicou o biólogo, em publicação na web.
Um vídeo, compartilhado pelo especialista na quarta-feira (22), mostra a serpente se deslocando com a ratazana dentro do corpo.
A espécie, mesmo sendo a mais peçonhenta do Sul do país, não costuma andar em regiões urbanizadas. “Por causa disso, é responsável por poucos acidentes”, explicou.
“Gosta muito de viver em áreas mais conservadas, áreas no meio da floresta. […], mas, de vez em quando, acaba saindo do mato para procurar alguns roedores”, acrescentou o especialista.
Jararacuçu após engolir ratazana em rua de Jaraguá do Sul (SC)
Gilberto Duwe/Reprodução
O que fazer em caso de picada?
Caso seja picado por uma cobra, não se deve amarrar o local. Segundo o biólogo Christian Lempek, o torniquete pode aumentar o risco de necrosar o local e resultar até em amputação;
não se deve cortar o local, fazer perfurações ou sucção;
o local da picada deve ser lavado com água e sabão;
a vítima deve ser levada o mais rápido possível ao hospital;
É importante tentar identificar a serpente (pode ser por foto, se possível) pois isso facilitará para escolha do soro antiofídico a ser aplicado.
Onde ligar
Entre em contato com os Bombeiros (193) ou com a Polícia Ambiental da sua cidade (190);
Em caso de acidente com serpente, entre em contato com o Samu (192), os Bombeiros (193) ou se dirija ao hospital público mais próximo;
Em caso de dúvidas ou orientações sobre procedimentos de primeiros socorros, ligue para o Centro de Informação e Assistência Toxicológica de Santa Catarina (CIATox/SC), pelo telefone: 0800 643 5252.
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