Suspeito de matar homem a tiros na frente do filho foi denunciado por irmã da vítima por importunação sexual em Franca, SP

Alisson Daniel Penha e a mulher dele foram baleados a caminho da escola da criança de 6 anos. Em fevereiro, irmã de Alisson registrou boletim contra o suspeito. Homem morreu baleado e a mulher dele ficou ferida após discussão com motociclista em Franca, SP
Lucas Faleiros/EPTV
A Polícia Civil investiga o assassinato de um homem de 26 anos que levava o filho para a escola na tarde de quinta-feira (9) em Franca (SP). Segundo a polícia, a irmã da vítima havia denunciado Cristoffer Adrian Batista, que agora é considerado suspeito do homicídio, por importunação sexual no início do ano.
“Vamos ouvir testemunhas e tentar imagens de câmeras de segurança, mas sim, ele é considerado suspeito”, afirma o delegado da Delegacia de Investigações Gerais de Franca, Márcio Murari.
Familiares apontam Batista como autor do assassinato e disseram ao g1 que ele estava fazendo ameaças e intimidando a irmã da vítima desde a denúncia de importunação sexual.
Violência
A vítima, Alisson Daniel Penha, foi baleada na cabeça e morreu na hora. Ele estava acompanhado do filho de seis anos e da esposa, que também foi atingida por um disparo e foi levada em estado grave para a Santa Casa.
O crime aconteceu em uma praça na região da Avenida Euclides Vieira Coelho, quando o casal levava o filho para a escola. No meio do caminho, a família foi abordada pelo homem que estava de moto.
Segundo informações da Polícia Militar, houve uma discussão e o motociclista atirou contra o casal. Em seguida, o homem fugiu e ainda não foi encontrado.
Denúncia por importunação sexual
Em fevereiro deste ano, a irmã de Alisson procurou a polícia para denunciar um caso de importunação sexual que ocorreu em outubro de 2021, quando ela trabalhava em uma fábrica de calçados no mesmo setor do suspeito.
De acordo com o boletim de ocorrência, a vítima relatou que por duas vezes, na fila de acesso dos funcionários, Batista encostou o pênis ereto nas nádegas dela e pediu desculpas logo em seguida.
Na época, a mulher comunicou o fato a chefe dela. Como estava grávida, acabou sendo afastada do trabalho presencial por causa da pandemia de Covid e, posteriormente, cumpriu licença maternidade.
Ao retornar ao trabalho, ela e o suspeito estavam trabalhando em setores diferentes.
De acordo com o boletim de ocorrência, a vítima relatou que desde que o caso foi comunicado à chefia, “o investigado e a esposa dele estão olhando de cara feia para ela, intimidando-a”, consta no documento elaborado em fevereiro.
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10/03/2023 15:46

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