Body piercer presa por fazer cirurgias plásticas ilegalmente cobrava 8 vezes menos que o valor de mercado, diz delegada

Polícia Civil levantou que Larissa Plaza cobrava R$ 1,8 mil para fazer uma otoplastia, enquanto cirurgiões plásticos cobram R$ 9,5 mil. Ela fazia as cirurgias em Goiânia há pelo menos dois anos. Body piercer é presa suspeita de fazer cirurgias plásticas ilegalmente em Goiânia
A body piercer Larissa Plaza Alves, presa suspeita de fazer cirurgias plásticas ilegalmente, cobrava 8 vezes menos que o valor de mercado praticado por cirurgiões plásticos, em Goiânia. A Polícia Civil levantou que ela cobrava R$ 1,8 mil para fazer uma otoplastia, por exemplo, enquanto médicos cobram R$ 9,5 mil, em média.
Larissa foi presa na quinta-feira (9) por exercício ilegal da medicina, enquanto se preparava para fazer uma cirurgia no local onde atendia clientes, no Bairro Celina Park, em Goiânia.
O g1 não localizou a defesa para se manifestar sobre o caso até a última atualização dessa reportagem. A body piercer deve passar por audiência de custódia nesta sexta-feira (10).
De acordo com a corporação, a mulher realizava procedimentos de correção de orelha de abano e orelha rasgada, retirada de queloides no rosto, correção de flacidez em orelhas e até na região umbilical.
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Larissa Alves Plaza, body piercer que foi presa suspeita de realizar cirurgias plásticas sem autorização legal, em Goiânia, Goiás
Reprodução/Redes Sociais
Segundo a polícia, Larissa aplica piercing há 14 anos. A delegada Debora Melo explicou que ela faz as cirurgias plásticas em Goiânia há pelo menos dois anos, desde 2021.
A realização dos procedimentos é divulgada nas próprias redes sociais da mulher. Em seu perfil, ela publica diversas fotos de “antes e depois” dos procedimentos e diz que busca elevar “a autoestima através da reconstrução de lóbulos”.
Ainda de acordo com a polícia, a mulher foi encontrada com produtos que “apenas médicos e profissionais da saúde” poderiam utilizar. À polícia, a mulher afirmou que “não tinha intenção de machucar ninguém'”.
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Momento em que a polícia averigua produtos do estúdio de Larissa Plaza, em Goiânia
Divulgação/Polícia Civil
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10/03/2023 12:57

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